O sistema de Bus Rapid Transit, ou melhor dizendo BRT teve
sua construção iniciada em 2011, com previsão para ser entregue em 2014. Já
estamos no primeiro trimestre de 2015 e ainda não temos todas as estações entregues
a população. Enquanto isso sofremos com a demora dos ônibus e a super lotação.
Lendo uma reportagem sobre os BRTS no Rio de Janeiro chego à
conclusão que nosso sistema de transporte rápido foi uma aposta jogada no lixo.
O segundo corredor
BRT do Rio de Janeiro, o Transcarioca, é de dar inveja a nós pernambucanos, o
mesmo entrou em operação em junho de 2014 para a copa do mundo. São 47 estações
funcionando 24 horas, este corredor possui algo de essencial que os dois
corredores de BRT da região do Recife não têm que é a via totalmente segregada
do tráfego comum.
O Transcarioca possui 39 km de corredor exclusivo, no qual
não é incomodado por nenhum tipo de veículo. Alguns trechos, predomina o
sistema viário, ou seja, apenas a via BRT existe.
Uma grande diferença que existe entre o nosso sistema e o do
Rio de Janeiro são os tipos de estações. Nossas estações são luxuosas- As
únicas no Brasil e a segunda no mundo refrigeradas, porém nosso governo se esqueceu
do principal, as vias exclusivas. Adianta ter luxo nas estações e não possuir
vias exclusivas para os ônibus.
As estações no Rio são simples, com estrutura de alumínio
perfurada e um sistema inteligente de ventilação que permite o acúmulo do ar no
teto das unidades, lançado para o interior por um sistema de exaustão. Elas possuem
vidros, mas não em todas as estações, como ocorre em nosso estado.
Chega-se à conclusão que para se ter um transporte público
rápido não é preciso gastar milhões em estações luxuosas, mas sim em vias
exclusivas para facilitar o transporte dos ônibus. Qualidade vem antes do luxo!
Reportagem Wellington Santana
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