
Das 1.414 pessoas que se cadastraram inicialmente, somente 400 fizeram homologação e devem trabalhar na atenção básica em 217 municípios e 10 distritos de saúde indígena. A maioria (160) atuará no Nordeste. No primeiro ciclo, 1.096 profissionais com diploma brasileiro homologaram participação, no entanto, houve desistências e, até quarta-feira, só 511 médicos haviam começado a trabalhar.
No total, 4.025 municípios e 35 distritos indígenas inscreveram-se no programa e geraram a demanda de 16.625 profissionais. Agora, começa a fase de registro de médicos estrangeiros. De 1.602 inscritos inicialmente, 410 já concluíram o concluir cadastro. A baixa adesão dos profissionais brasileiros também serviu de argumento para Dilma. “A gente respeitou os médicos brasileiros, nós chamamos primeiro eles, e depois os médicos cujo diploma não é dado no Brasil.”
Considerado hoje, dentro do governo, como a resposta mais bem sucedida da presidente às manifestações de junho, o Mais Médicos é fortemente contestado por entidades de classe. Ainda assim, o programa é apontado como o principal fator da recuperação da imagem de Dilma em pesquisas de opinião. O último levantamento realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), divulgado no início da semana, registrou 73,9% de opiniões favoráveis à medida, que prevê a contratação de médicos estrangeiros para suprir carências de pessoal em municípios no interior do país. Em julho, pouco depois do lançamento do programa, a aceitação era de 49,7%. O crescimento é comemorado no Palácio do Planalto e tratado como um trunfo de Dilma para a disputa eleitoral.
Via Diário de pernambuco
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